O tradicional é moda
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O cabo-verdiano tem como referência de consumo produtos
outras paragens. Estes lugares ou constituíam destino dos nossos emigrantes, ou
senários de novelas que diariamente acompanha. Para fazer jus aos ditames da
moda os artistas nacionais não medem esforços para poder tem um trabalho em
sintonia com as tendências. O esforço se arrasta em todos os setores
artesanais.
O pano de terra
Nascida nas mãos do ‘‘escravo do quintal’’ o que outra hora
constituiu moeda corrente, hoje experimenta uma outra fase, a de produto de
luxo. Não tão luxuoso como uma peça Coco channel, mas como uma que acarreta
mais de 500 anos de história de um povo.
Em tempos remotos transformou profundamente a economia das
ilhas… «conquistou os mercados da beira-rio e as feiras do mato, bem no
interior. Impôs-se pela sua qualidade e padronagem, e a breve trecho assegurava
a transação de vulto». Tempos em que se pagava os funcionários «com o dinheiro
da terra, panos de cabo Verde».
Ninguém pode negar o valor e mérito a este pano, que serviu
de serviu de vestimenta para o resguardo do corpo, como mortalha, para
transportar ao dorso crianças pequenas, e que desfilou amarado na cintura de
muitas mulheres.
Hoje a sua produção já não é vastam o que lhe confere um valor acrescentado pelo raro. Hoje é igualmente uma peça distinta entre os cabo verdianos. Como as mulheres, salvo as do interior de santiago, já não usam o ‘‘pano di terra’’ a cintura, ela se encontra incorporada em peças de vestuários tanto para homens bem como para mulheres. Ela está incorporada na confeção de bijuterias, malas, carteiras, cachecóis, gravatas chapéus entre outros. Os panos que normalmente eram em tons preto e branco, ou azul e branco, ganharam novas correm, indo de encontro as preferências do consumidor.
Ainda associado na vertente da tecelagem existe uam vertente menos conhecida, mas de
grande importância para a história da nossa identidade cultural temos o
Calabèdàche. Que segundo Napoleão Fernandes Trata-se de uma « mistura de coisas
diversas, salsalhada; farrapos em tiras que se poe nas canelas para as feituras
de bandas com que se formam colchas: ‘‘cólcha de Calabèdàche’’. Este produto
caiu em desuso mas quem se entressar pode obter por encomenda.
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